domingo, 23 de agosto de 2009

A abertura oficial – breves discursos sobre a importância da Conferência CEM/RC21

No dia 23 de agosto, foi aberta a Conferência “Desigualdade, Inclusão e sentido de Pertencimento”, do RC21 (Reasearch Comitee 21) da ISA (Associação Internacional de Sociologia), feita em parceria e sediada pelo Centro de Estudos da Metrópole (CEM).

A mesa de abertura, que deu voz a alguns dos realizadores e apoiadores do evento, foi breve. No entanto, pôde resumir um pouco do que significou não apenas a Conferência, mas todo o conjunto de atividades realizados pelo RC21 e pelo CEM no mês de agosto – como a Escola de Estudos Urbanos e a mostra de documentários “Invenção no Cotidiano”.

Yuri Karazepov, vice-presidente do RC21, apontou uma das principais características do Comitê: o fato de ter uma longa tradição de colocar em contato pessoas que estudam os problemas urbanos de diferentes ponto de vista. Como havia revelado em entrevista concedida à Imprensa do CEM, cerca de 60% dos membros do RC21 são sociólogos.

O restante vem de outras origens acadêmicas. A Conferência permitiria aos pesquisadores participantes observar um campo fértil para a dimensão comparativa entre as realidades urbanas de cidades no sul global e no norte global. “As diferenças existem, sem dúvida, mas aqui poderemos perceber os elementos em comum que nos ajudem a entender essa realidade”.

A presidente da Anpur (Associação Nacional de Pós Graduação e Pesquisa em Planejamento Urbano e Regional), Leila Cristina Dias, concordou com o vice-presidente da RC21, e viu ali uma oportunidade “para que seja aberto um campo de reflexão no presente e para o futuro”.

Fechou essa breve mesa de abertura o representante da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e coordenador do programa de Cepids (Centro de Pesquisa, Inovação e Difusão), Hernán Chaimovich. Ele fez questão de ressaltar o papel do CEM dentro do programa de Cepids. “O CEM é um exemplo dentro do programa de Cepids e hoje realiza uma reflexão sobre as metrópoles que não é apenas referência dentro do Brasil. Ela é referência e ponto”. Nesse sentido, destacou o caráter internacional do Centro, não apenas pela Conferência que ali tinha início, mas pela reflexão do Centro, que engloba também dimensões comparativas com casos externos. “Ter um Centro que olha e pensa sobre a metrópole nesse sentido é um orgulho para a Fapesp”.

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